Governança e o futuro de Barretos
O Diário - 13 de dezembro de 2024
Evaristo Anania de Paula. Advogado, Promotor de Justiça Aposentado
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Falar acerca do que nos propusemos, seria tratar de assunto tão extenso que teríamos que ocupar enorme espaço afim de que pudéssemos repassar toda a sua temática e conteúdo. No entanto, tentarei fazê-lo pelo que restam das 25 linhas que me são ofertadas aos meus escritos.
Por governança devemos entender o “conjunto de práticas, princípios e mecanismos que orientam a gestão de uma instituição ou organização, com vistas a tomada de decisões e a sua relação com a sociedade”, como um todo.
A governança implica na condução de políticas públicas; a prestação dos serviços de interesse da comunidade; o alinhamento das funções públicas com os interesses da população e o aumento da confiança de todos os envolvidos no processo, seja daqueles que orientem ou prestem os serviços, seja especialmente daqueles aos quais tais atividades são dirigidas.
Pelo que temos observado nos anseios da comunidade local, já fazem alguns anos ou mesmo décadas, que a pratica administrativa pública não tem voltado seus olhares aos anseios mais expressivos da sociedade e, com isso, existem muitas ações que estão a exigir um olhar mais acurado da nova gestão a se iniciar.
É de se notar alguns gargalos que, de fato, tem trazido transtornos à nossa coletividade e que vão desde a ocorrência de simples manutenções, até mesmo a obras estruturais, mas necessariamente prementes.
Uma parte das obras efetuadas no passado não trazem, necessariamente, em seu bojo, os reais interesses da população, mas dizem sobre a demanda de fixação de seus nomes para o futuro, o que não acrescenta muito aquilo que orientam os princípios gerais da governança.
Pelo que vem acontecendo ao prenúncio da nova administração municipal, o fator humano e técnico-administrativo será marca registrada, bem assim a delegação de competências aos escolhidos.