Os grupos “Pras Ruas Já Barretos”, “Filhos da Pátria” e “Conservadores” concentram energias em agendas de rua para buscar o voto dos eleitores indecisos. Os barretenses apoiam a dobradinha Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo e a reeleição do presidente Bolsonaro.


O integrante Edinho Silva destacou que o mote do 2º turno deixa de ser as grandes manifestações para dar lugar ao trabalho direcionado. “Faremos o corpo a corpo que pode ser digital e por WhatsApp para tentar corrigir a taxa de ausência do 1º turno”, disse. Em Barretos, a taxa de abstenção chegou a 27% no dia 2 de outubro. “É muita gente que deixou de votar e não participou de momento crucial na história brasileira”, acrescentou. Segundo Edinho, além da busca ativa por votos, outra estratégia é conseguir apoio de eleitores que votaram em outros candidatos. “Importante apresentar as propostas de Tarcísio e Bolsonaro para que entendam que é o melhor para o Brasil nesse momento de transição”, finalizou.

APOIO: André Ribeiro de Mendonça reforçou que o candidato Bolsonaro tem apoiado as pautas cristãs, mas que o assunto tem gerado polêmicas. “É uma verdadeira batalha entre as pautas familiares e cristãs e as da esquerda que defendem o aborto, liberação das drogas e ideologia de gênero”, declarou. André destacou que em Barretos existe uma corrente de pautas cristãs simbolizadas no verde e amarelo, bandeira do Brasil e movimentos cívicos. “Temos apoio integral do Conselho de Pastores e de todo meio cristão para manter o Brasil em liberdade e em unidade”, finalizou.

ESTRATÉGIA: Marcelo Jamal Pereira lembrou que os grupos de ativistas iniciaram os trabalhos entre 2015 e 2016 em defesa da Lava Jato, prisão de Lula e impeachment de Dilma. “Novos grupos de direita nasceram com o lema Deus, pátria e família”, informou. Jamal ressaltou que os ativistas têm feito campanha nas ruas, com pedido de votos, mas também acompanham as movimentações políticas regionais. “Participamos de reunião com 85 prefeitos da região de Rio Preto que confirmaram apoio ao Tarcísio e ao Bolsonaro”, explicou. Há também orientação para evitar carreatas e focar em aglomerações que possibilitem conversa com os eleitores. “Temos que ir onde o povo está para pedir a participação e apoio”, finalizou.