Embora atribuída ao escritor WILLIAN SHAKESPEARE, que a utilizou num contexto da obra teatral O Mercador de Veneza do século XVI, a frase acima pode ser encontrada com outras variações em obras datadas dos séculos XII e XIII e que tem por escopo nos levar ao entendimento principal de que “não devemos nos deixar levar pelas aparências”, alertando-nos ou nos desiludindo.

De fato, temos por habito e isso é muito comum entre nós nos afeiçoarmos, ou quando muito, repudiarmos aquilo que intitulamos de primeira aparência, ou seja, tanto podemos ter uma boa, como também má impressão de uma pessoa ou situação com a qual deparamos pela vez primeira, ocorrendo aquilo que denominamos de que “a primeira impressão é a que fica” e que, posteriormente se torna um quanto difícil de alterá-la. E o pior de tudo isso, é quando a máxima se confirma, vindo, de consequência o “não te falei!” 

A expressão que dá título a este texto é muito complexa e oferece uma série imensurável de variantes, podendo ser utilizada em vários momentos e por muitos formatos em inúmeras situações de nossa vida, até mesmo por muitas pessoas, eis que não podemos perder de vista as chamadas “enrascadas” que por muita das vezes nos deparamos, exatamente por acreditarmos em aparências, ou modos de agir de pessoas que conseguem e muito bem camuflar, ou como se diz popularmente “camalear” situações das mais diversas.

A própria Bíblia Sagrada nas suas mais diversas concepções e/ou credos, não expressa o dito literalmente, porém existem variadas passagens que nos alertam e às pessoas em geral, de que não nos deixemos enganar por falsos profetas ou aparências que nos induzam a erro.

Por isso mesmo, não devemos nos deixar enganar por aqueles que se dizem arautos das boas novas, que dizem possuir as soluções para todas as mazelas da vida e, principalmente não acreditem em quem vive dizendo: “nunca, ninguém nesse País ...”