Nosso irmão Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus
Diocese de Barretos - 17 de outubro de 2024
Nosso irmão Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus
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Em Jesus, Deus na segunda pessoa - o Filho unigênito - tornou-se verdadeiramente um de nós e, portanto, nosso irmão. Ele não deixou de ser Deus nem nosso Senhor. O Concílio de Calcedônia ensinou, no ano de 451, que a divindade e a humanidade estão unidas na única pessoa de Jesus Cristo – "não separadas nem misturadas".
A Igreja precisou de muito tempo e esforço para conseguir expressar a relação entre a divindade e humanidade em Jesus Cristo. Divindade e humanidade não são rivais, de modo a que Jesus só parcialmente fosse Deus; as dimensões divina e humana também não estão misturadas. Deus, em Jesus, não tomou só aparentemente um corpo humano (heresia: Docetismo); Ele tornou-se realmente homem. Além disso, a pessoa divina e humana não corresponde a duas pessoas distintas (heresia: Nestorianismo). Finalmente, a natureza humana não foi absorvida pela natureza divina (heresia: Monofisismo).
Contra todos esses erros, a Igreja sustentou a fé de que Jesus Cristo é, conjuntamente, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. A famosa expressão "nem separadas nem misturadas" (Concílio de Calcedônia) não procura explicar o que é superior à compreensão humana, mas determinar os pontos angulares da fé. Ela aponta a direção em que pode ser procurado o mistério da pessoa de Jesus Cristo.
Uma vez que Jesus adentra o mistério de Deus, Ele não poder entendido se lhe for excluída a realidade divina invisível. O lado visível de Jesus remete para o invisível. Vemos na sua vida abundante realidades poderosas que sé conseguimos compreender como "mistério". Tais mistérios são, a título de exemplo, a filiação divina, a encarnação, o sofrimento e a ressurreição de Cristo (fonte: CIC 464, 467, 469, 525,530, 536).