A audiência de instrução que poderá levar a julgamento Leonardo Silva, de 18 anos, acusado de matar a ex-patroa Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud,de 62 anos, em Barretos, em 2023, foi realizada  na última quarta-feira, (08) ouvindo apenas uma das quatro testemunhas arroladas no processo.

Na data, seriam ouvidas duas testemunhas para a acusação e duas para a defesa, mas apenas uma de defesa foi ouvida, as demais não compareceram. O réu estava acompanhando de forma virtual e não foi interrogado. Uma nova audiência será designada, agendada. 

A pedido da Justiça, em julho de 2024 a sanidade mental de Leonardo foi avaliada e teve lado afirmando que ele agiu com 'plena capacidade', apontando    ainda que o acusado sabia o que estava fazendo.  O resultado, contestava  a defesa de Leonardo que havia apresentado documento de perícia particular com atestado de insanidade mental, que foi negado pelo justiça.

Na audiência de instrução, o juiz ouve o Ministério Público sobre preliminares e documentos, e determina a inquirição de testemunhas. Após, vem a decisão do juiz que decide se o caso vai para o júri popular, ou se o réu será absolvido sumariamente, impronunciado ou o crime desclassificado. O processo ainda não concluiu a fase de audiência de instrução.

SOBRE O CASO

O jovem foi detido em agosto de 2023, em Frutal, Minas Gerais, após o corpo de Nilza ser encontrado enterrado no quintal de sua casa no bairro Los Ângeles em Barretos. Imagens de câmeras de segurança da casa levaram à identificação de Leonardo Silva. Durante a fuga, o acusado usou o dinheiro roubado da vítima para adquirir uma motocicleta e outros bens.  Se condenado por latrocínio, Leonardo Silva poderá enfrentar uma pena de 20 a 30 anos de prisão. Além disso, ele pode ser sentenciado a 1 a 3 anos de prisão por ocultação de cadáver.