O país detesta matemática e tem enormes dificuldades para concluir dados e estatísticas. O IBGE tem imensas limitações e as informações estão atrasadas e pouco esclarecedoras, especialmente em relação à realidade das cidades do interior brasileiro.

O resultado: faltam levantamentos econômicos, sociais, educacionais e culturais para elaboração de melhores políticas públicas. É difícil determinar a média das empresas barretenses por setor e o produto interno bruto barretense do exercício de 2022. O que existe é projeção da Fundação Seade, apontando PIB médio paulista de 2%, mas a Região Administrativa de Barretos fica no patamar de 1,7%.

As mudanças permanentes de todos os setores produtivos, com grandes transformações de ramos e empreendimentos, expansão setorial e retração pontual, na dinâmica tanto local como global, estão no contexto barretense. Até mesmo o cenário rural passou por alteração expressiva, perdendo a diversidade de grãos e culturas, com aumento expressivo de concentração e centralização.

Entretanto, também é necessário observar que alguns ramos de comércio, indústria e serviços conseguiram longevidade, consolidaram prestígio e reconhecimento comunitário. O fenômeno visível – mesmo não sendo quantificado – tem marca de tradição, capacidade e gestão, com o ingresso de nova geração para preservação ativa.

Não há um levantamento estatístico disponível para apontar parâmetros econômicos atuais, mas é certo que as exportações barretenses em janeiro de 2025 atingiram US$ 18,73 milhões, com queda de -8.8% em comparação com as vendas de janeiro de 2024. São evidências e não dados específicos.