A cota do ICMS barretense totalizou R$ 49.304.240,80 no primeiro semestre de 2024. A cota do IPVA atingiu no período de janeiro a junho o montante de R$ 33.882.406,69. São Paulo repassou para Barretos no exercício do ano passado R$ 93.388.344,85 e a cota do IPVA atingiu a soma de R$ 40.861.896,93. Dados recentes mostram que Barretos recebeu da cota do FPM de R$ 38.267.390,00 e o valor do CIDE somou R$ 18.316.084,24. O executivo revelou que a receita do IPTU atingiu R$ 54.808.578,33. A previsão orçamentária para o exercício de 2024 está em R$ 890.994.000,00 e até o momento atingiu R$ 464.508.852,22.

Os valores econômicos barretenses são fundamentais para a administração pública, em sua missão de viabilizar o crescimento e o desenvolvimento da cidade. Quando o executivo tem perspectiva de mais 4 anos de gestão, com a reeleição, o prazo para equilibrar as contas públicas fica estendido para o segundo mandato. Mas sem possibilidade de ampliar o tempo de gerenciamento das contas, o equilíbrio orçamentário, o controle de gastos e a redução das dívidas passam a ser “responsabilidade ética, compromisso republicano e consciência política”.

A decisão de Paula Lemos de não disputar a reeleição pode significar o encontro de um conforto íntimo. Entretanto, é a escolha de uma saída de emergência política e não um caminho cômodo para os assuntos sociais, administrativos e financeiros. Em campanha, é natural colocar a “caixa da viúva” para operar como fomento de esperança. Sem candidatura, não há justificativa natural, moral e legal para detonar com os recursos, porque não se trata de “ferrar” o sucessor, mas de dignificar eticamente o senso de democrático e ter visão de responsabilidade comunitária.

Inaugurar obras é bom e deixar a caixa em ordem é fundamental.