O eleitor barretense sabe votar
O Diário - 18 de setembro de 2024
O eleitor barretense sabe votar
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Toda campanha eleitoral está baseada na “busca do eleitor”, num processo de convencimento para o voto. O barretense tem demonstrado que sabe votar, principalmente porque tem praticado “a virtude da paciência” e não “o desvio da resignação”.
Ora é verdade. Os partidos políticos em geral e os candidatos em especial bem buscado “iludir e confundir”, afastando as razões e necessidades comunitárias, para “fomentar” os debates menores, as críticas pessoais e as “mentiras dos adversários”.
A paciência – lembrou recentemente o Papa Francisco – é a virtude que surge quando uma pessoa está a caminho. “Uma atitude de cansaço, é verdade, mas o paciente aguenta, não deixa o problema, não deixa o limite”.
Até o dia 6 de outubro, o barretense está a caminho das urnas, com a oportunidade de discernir competências e vocações, avaliar propostas e opiniões, assimilar as alianças e compromissos. A decepção com os políticos não liberta o cidadão de votar, de exercitar seu direito, cumprir sua missão de cidadania e liberdade.
- Sofre alguém dentre vós um contratempo? Recorra à oração! – recomendou a Carta São Tiago.
A avaliação verdadeira para se definir se o “barretense votou certo” não está na vitória dos 17 membros do legislativo, independente da quantidade obtida por eleição proporcional e não por contagem majoritária. A medida também não é quem venceu as eleições do executivo, independente se atingiu 50% mais um voto, descartado o segundo turno em Barretos.
O “voto certo” está na capacidade do barretense em definir seu destino, proclamar sua consciência, executar sua vontade soberana de cidadania e maturidade. O voto certo não é em quem sufragou, mas definiu sem se desviar da verdade, da ética e do bem.