O fomento da economia barretense
O Diário - 4 de dezembro de 2024
O fomento da economia barretense
Compartilhar
O desafio de uma administração política é direcionar os recursos públicos, equilibrando receitas e despesas, fomentando o desenvolvimento econômico e o crescimento social. Verba é fundamental. Recursos determinam o curso da política e o governo. A regra é essencial para pequenas ou grandes cidades. Usar bem a estrutura existente faz toda diferença.
Barretos tem hoje um curioso painel. O número de imóveis com “aluga-se” ou “vende-se” é grande. Há imóveis e galpões, áreas comerciais e de serviços vazios, fechados, sem uso. Todo barretense sabe por experiência e vivência que a cidade tem seus ciclos epidêmicos, ora surgindo uma farmácia do lado da outra, ora uma padaria em frente da outra, uma academia colocada na mesma esquina, um supermercado frente a frente. Depois, a onda passa, deixando de existir e até retraindo o mercado.
Como aproximar a iniciativa privada local e atrair investimentos exige vontade política e um fomento gerado a partir de novos planejamentos municipais. Não se trata de colocar o poder público no lugar da atividade da iniciativa privada. Mas o cenário apresentado pelas “placas” na porta de armazéns, edifícios e residências faz estimular estudos e levantamentos, com dados objetivos, que possam nortear plataformas ousadas e transformadoras. Mais que olhar a receita de IPTU e ISS, pautar uma diretriz de ocupação e utilização permite estimular diferentes investidores, empreendedores e inovadores, gerando emprego e renda.
Muitas são as dificuldades quando tempos difíceis teimam em impactar uma comunidade. Por isso mesmo é preciso mais criatividade, disposição e visão. Os números sempre indicam uma realidade quantitativa. As ideias são sempre para transformar a realidade em gestos qualitativos.