O Juízo final
Diocese de Barretos - 22 de novembro de 2024
O Juízo final
Compartilhar
(Por: Diácono Lombardi)
Jesus deixou bem claro que um dia haverá um Juízo Final, que as pessoas chamam erradamente de “Fim do Mundo”. Ninguém sabe e nunca saberá quando esse “Juízo” vai acontecer. O fato é que isso causa medo, porque ser julgado por Deus é mesmo assustador: quem pode subsistir diante de Deus? Mas temos um excelente motivo para não termos medo - ou seja, sabendo que o Juiz é Jesus. Ora, nós conhecemos Jesus e sabemos o quanto é compassivo, misericordioso, ao ponto de, do alto da cruz, pedir perdão ao Pai para aqueles que o estavam matando: “Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23,34)
Não é difícil entender a necessidade desse Juízo Final, diante de todas as pessoas de todos os tempos. Vimos com que amor Deus criou tudo, desde o princípio, como preparou o planeta Terra, e todo o universo em função dos homens, e como o próprio Deus, na pessoa do Filho, decidiu se fazer um de nós, vindo morar aqui conosco, e redimir-nos a todos ao custo de seu sangue. Mas quantos bilhões de pessoas, ao longo dos tempos, desfizeram desse Deus, nunca acreditaram n´Ele e nem em seu Filho. Preferiram as coisas e prazeres desse mundo, recusando as promessas divinas. Quantos reis, imperadores, autoridades civis, militares e religiosas, e todos os poderosos e tiranos desse mundo, ao longo dos séculos, antes e depois de Cristo, exploraram seus povos, maltrataram as pessoas, em todas as nações. Quanta gente promoveu guerras, trabalhou na surdina para a destruição, escreveu livros, peças de teatro, cinema, televisão etc e, atualmente, pela internet, que fizeram e ainda fazem tanto mal a tantos...
Por outro lado, quantas pessoas tiveram uma vida exemplar, generosas, caridosas, santas mesmo..., e foram injustiçadas, sofreram preconceitos, perseguições, morreram como mártires, ou viveram com Simplicidade e cheias de boas virtudes. Ora, tudo isso precisa ser esclarecido e mostrado à frente de todos, e se fazer a Justiça de Deus tanto para com os eleitos como para os condenados, definitivamente, de uma vez por todas. É só ler o capítulo 25 de Mateus.