Um panfleto político foi distribuído no fim de semana na cidade, com informações e ilustrações interessantes e adequadas sobre candidatura ao executivo. A mensagem criativa, inteligente e oportuna mostrou como haverá necessidade de uma campanha com dados, com arte e objetividade. Em 6 de outubro o país vive a disputa de 5.568 vagas para prefeito e mais de 60 mil para o Legislativo. Em Barretos, uma vaga na chefia do executivo, uma de vice e 17 cadeiras no parlamento.

A legislação fixa que o eleitor com mais de 70 anos tem o direito opcional de votar. O voto é facultativo para a faixa etária superior a 70 anos. A 21ª Zona Eleitoral tem 8 mil inscritos nesta faixa etária. São 1.564 eleitores com idade superior a 79 anos. A normal legal assegura também o voto facultativo de 127 eleitores com 16 anos e 284 com idade de 17 anos. Portanto, dos 86.367 aptos, 8.415 têm voto facultativo.

A história política eleitoral barretense é rica, poderosa e surpreendente. As urnas definiram um vencedor com 5 votos de diferença e outro com 32 mil votos. A imprensa já registrou a vitória do favorito nas pesquisas e eleição do “azarão”. Porque há um histórico amplo e um leque diversificado, em Barretos continua imperando a regra eleitoral: o candidato precisa entender o seu eleitor e o seu município. O candidato tem que se colocar na posição do eleitor, qualificando sua comunicação política.

- Em todo pleito municipal, vale aquela máxima da síndrome da “autoridade”: você sabe com quem está falando?

Todo candidato precisa saber, porque antes do pleito, cada eleitor é uma autoridade poderosa, por ser proprietário de seu próprio voto.