O aumento de efetivo da Polícia Militar não eleva o sentimento de segurança do barretense e visitante. O número cresce por convocação de tropa de toda região, trazendo agentes descontentes com a “festa barretense”, porque não vem para servir o cidadão, mas preparado para “manter a lei e a ordem”. O estresse é real, pelo deslocamento, pelo turno, horários, por não ter acesso a festa e por ter que lidar com “diferentes tipos” de gente.

Um policial militar “do estado de São Paulo” – não de Barretos e muito menos satisfeito com o evento de Os Independentes – faz todo tipo de “ameaças” – inclusive de prisão, detenção do carro e retenção de documentos na blitz. O uso e o abuso de “autoridade” vão do tom da abordagem à metodologia de intimidação, partindo do conceito que “todo cidadão é culpado e está bêbado” até que prove o contrário.

A segurança no Parque de Os Independentes aumentou e a ação zela pelo êxito do evento, mesmo quando “há excesso” de um ou outro cidadão. Parece até que “o agente ali” faz parte da festa, não está ali “convocado” e sim servindo e sendo remunerado para fazer algo com satisfação. A tecnologia de segurança veio ampliar a metodologia fixada.

Não é exatamente o que acontece com os serviços prestados pela Policia Militar na cidade, sem o vínculo com a comunidade, sua cultura e com a festa barretense. Como não se trata de um pelotão, de um destacamento, mas da instituição estadual, a diferença de realidades humanas, técnicas e das experiências faz o resultado ser frágil, fraco e inseguro. Certo mesmo é uma “polícia para quem precisa” e uma PM mais precisa.