A cultura da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo destinada à indústria em 2024 foi estimada em 421,2 milhões toneladas, resultado 2,3% inferior à safra passada. As regiões de Araraquara (7,5%), Barretos (7,3%), Orlândia (7,0%) e São José do Rio Preto (5,8%) são responsáveis por 27,6% do total produzido. A produção citrícola paulista gira em torno de 246,4 milhões de caixas de 40,8 kg, em quantidade de 122,9 milhões de pés em produção em uma área estimada em 318,5 mil hectares. A cultura de seringueira tem estimativa de área total cultivada de 133,3 mil hectares, gerando previsão de 520,6 mil toneladas de coágulo de látex a serem extraídos na produção, e também na produtividade, estimada em 2.251 kg por hectares.

Os dados de cana, laranja e borracha ainda estão sendo levantados e ao mesmo tempo já se especula sobre o plantio da safra de verão de milho, de soja e amendoim. Em 2024, a região de Barretos produziu 30.819.220 toneladas de cana para a indústria, 18.385.139 caixas de laranja e 22.924.885 kg de coagulo de látex. Em relação a grãos, a produção regional este ano foi calculada em 806.440 sacas de 25 kg de amendoim, 451.191 sacas de milho e 3.014.411 sacas de soja.

Os produtores rurais estão mais na torcida em relação as condições climáticas do que no cálculo da área a ser cultivada nesta nova safra. Sem chuva, as expectativas de plantio são reduzidas. Um estudo recente calculou que a produção brasileira de milho da safra 2024/2025 pode atingir 127 milhões de toneladas, com aumento de 4,1% em relação à safra 2023/2024.

O agronegócio tem forte impacto na economia brasileira em geral e na zona regional barretense em particular, envolvendo especialmente cana, citrus e carne. O momento agora – entretanto – é contar com a boa vontade de São Pedro.