Vilson Tadei foi um craque no histórico time barretense. Agora, volta outra vez para ser o treinador do Touro do Vale. A trajetória do camisa 10 é marcada por êxitos, conquistas, vitórias. O técnico tem vivência suficiente sobre o futebol profissional, descobrindo talentos, motivando cada treino, formando uma consciência de conjunto e entendendo a dinâmica de cada partida. Todo treinador carrega em sua bagagem a capacidade de lidar com o elenco, com os cartolas, com a torcida e também com a imprensa. Por isso mesmo, o futebol é coletivo, exigindo empenho individual e esforço de união.

Vilson Tadei tem a difícil missão de montar um “time” para o campeonato da A-4. Além do custo, das despesas e receitas incertas, não basta um jogador com dons, mas que não é peça do “quebra-cabeça” que se está montando. Fundamental é definir a meta: quer subir ou brigar para não cair?

Hoje, a seleção brasileira é o exemplo do fracasso esportivo, do futebol coletivo, da ausência de esquema, da falta de protagonismo, de iniciativa, de ousadia, ingredientes marcantes do esporte no país. Craque no time de origem, baixo rendimento na seleção. Dorival é teimoso para convocar, ruim para escalar e péssimo para mexer, parecendo distante da partida que todos estão sendo.

Vilson Tadei vem assumir o Barretos com um sábio pensamento, uma larga janela, um vivo entusiasmo. O ex-jogador do São Paulo, Coritiba e Grêmio sabe que ficar com a “bola no campo de defesa”, sem um meio campo ágil e ativo, sem um ataque oportunista, uma equipe sem garra e sem empenho é o espelho da seleção de Dorival Júnior. O Brasil ensina hoje o que o Barretos de Vilson Tadei não deve ser em 2025. O torcedor tricolor da paz é “um peregrino da esperança”.