O tempo todo a questão de “teto” exige “tato” do governo municipal. A moradia é essencial no processo familiar e de cidadania. O primeiro acordo de parceria técnica firmado pela prefeitura em 2025 está diretamente ligado  à agenda habitacional, para execução do Plano Rumo ao Futuro no bairro Luís Spina, no valor de R$ 78 mil, no período de março a maio.  O projeto será executado pelo Instituto Cesalpina, presidido por Carlos Antônio Ferreira, com acompanhamento e fiscalização da titular da secretaria municipal de habitação de interesse social, Célia Rodrigues.

O projeto busca o mapeamento de situação de moradia, apartamentos vazios e invadidos, contratos de gaveta e irregularidades em posse e parcerias para abertura de campos de trabalho e prevenção social e assistencial.

Os três Ts dos pilares do desenvolvimento econômico social envolvem Trabalho, Terra e Teto. O levantamento do cenário do setor de moradias deve impactar nas políticas públicas. A Fundação Seade revelou que Barretos tem 55.777 moradias, com base no Censo de 2022. O crescimento anual foi de 2,65% entre 2010 e 2022.

As diferentes condições habitacionais no município devem ser “mapeadas” como parte essencial do ambiente cultural, educacional, saúde, emprego e renda. É preciso saber para fazer.

A agenda da pasta municipal prevê ainda a missão de “garantir o cumprimento da função social da propriedade no âmbito do Município” e de “prospectar soluções de gestão pública para implementação de programas de habitação social, atender à população-alvo das políticas públicas de habitação de interesse social”.

O tema do “teto” passa a ser “meta” política para a nova fase barretense.