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Onda de violência na vida diária

O Diário - 13 de novembro de 2024

Onda de violência na vida diária

Onda de violência na vida diária

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Barretos registrou casos de assassinatos, de violência e mortes, elevando a tensão e o receio de insegurança. A morte de uma jovem de 15 anos é chocante para a comunidade. A mulher de 56 anos esfaqueada fatalmente no bairro América foi um caso assustador. O número de golpes e estelionatos aumentou o medo, a angústia e o sofrimento, afetando todas as faixas de idades, todos os níveis de instrução e também de classe social.
Por que, de repente, a cidade respira atingida por sucessivos homicídios, observa desconfiada a onda de violência e intolerância, as agressões físicas e emocionais? São fatores internos que geram danos externos e são sinais externos marcando o interno humano.

Ao longo de 2024, até setembro, as delegacias registraram 1.490 boletins oficialmente. Em nove meses do ano, foram efetuadas 1.046 prisões. Ocorrências de tráfico de drogas e porte ilegal de armas estão no cotidiano policial.

Todo conjunto de incidentes, acidentes e atos delinquentes serve para a comunidade ampliar seus dons de fraternidade, de caridade e de solidariedade. A cidade sempre foi povoada de sonhos e rumores, como se a realidade que nossos olhos vêem nunca nos satisfizesse. Entretanto, quando o crime está próximo do convívio diário, urge despertar maior atenção, cuidado e entendimento.

As equipes de investigação policial têm dado respostas ágeis para elucidação dos casos. Os trabalhos da polícia apresentam resultados. Entretanto, mais do que coibir a violência, urge cultivar a paz e ampliar a esperança. Como educar para o desenvolvimento de uma cultura de queda drástica da violência urbana é um enorme desafio para as famílias, as escolas, administração pública, a imprensa, toda a sociedade de uma maneira geral.  A missão de ensinar, assimilar e propagar a paz é responsabilidade de cada um.