Onde foi parar o cão que estava aqui
O Diário - 17 de novembro de 2024
Onde foi parar o cão que estava aqui
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Um casal barretense perdeu seu cão. O desaparecimento animal não teve hora registrada, sendo sua ausência na casa notada quando o bebê saiu para o passeio matinal no quintal e não viu seu bicho de estimação. Alerta geral, pânico coletivo. A imprensa e as redes sociais foram acionadas. Os parentes e amigos comunicados do “desaparecimento” do estimado animal. Como saiu foi a pergunta mais apresentada durante todo período, tendo em vista que “não tinha nenhum hábito” de avançar pelo portão e vagar boêmio pelas ruas da cidade.
- Antes das estrelas brilharem no céu barretense, veio a informação que Alfredo estava no Jockey, esperando voltar para sua casa. E voltou carente como sempre.
Barretos tem hoje uma boa estrutura de “proteção animal”, uma economia ampla de mercado Pet Shop para atendimento de ração e uma eficiente rede de profissionais cuidadores, veterinários e auxiliares. Até mesmo “hotel” para deixar quando o dono viaja pode ser encontrado em Barretos.
Criar “cães ou gatos”, “passarinhos ou abelhas”, tudo tem satisfação e custo. Em alguns casos e raças, a aquisição de filhotes tem valor elevado. A estratégia das associações de proteção animal é promover a “adoção”, especialmente de animais resgatados, feridos e abandonados, porém dóceis e simpáticos. Ainda hoje se pode ver a livre circulação de cães vagando pelos bairros, tratados por “vira-latas” por metáfora efetiva, mas todos com a “índole” do Vagabundo do filme da Disney.
A conjuntura atual barretense indica que a paixão por cães e gatos, incluindo ainda cavalo e boi, galinha e peru, pavão e d’angola, tudo faz parte da cultura histórica, merecendo até mesmo canção imortal de Bezerra de Menezes. O maltrato animal é um conceito definitivamente isolado no “Chão Preto”.