Os riscos políticos de toda campanha
O Diário - 20 de julho de 2024
Os riscos políticos de toda campanha
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Um vídeo enviado pelas redes sociais tinha o objetivo de destacar o baixo nível de um pré-candidato ao executivo barretense. O risco de “causar efeito” inverso é imenso. Ao contrário de servir como negativo, a internet pode gerar “adesão e apoio”, num inesperado resultado de perspectiva e tendência. Uma realidade diferente e curiosa.
O exemplo serve para pontuar pontos interesses e dinâmicos que a “campanha eleitoral de 2024” vem trazendo em sua bagagem de renovação de métodos, métricas e medidas. As redes sociais envolvem influenciadores, passam por fake news, abrigam a inteligência artificial, trazem montagens e mensagens. O que pode tirar voto em um momento, pode ser alavanca eleitoral em outro instante imediato. O tipo de produto e produção também depende muito do traço do candidato. Mudar um perfil é sempre muito ruim, com danos e prejuízos políticos, desfiguram imagem consolidada.
A tendência hoje – antes do término do prazo para as convenções confirmarem os nomes dos candidatos – determina inovação e criatividade. Meta e Google anunciaram veto a “campanhas eleitorais pagas” nas redes sociais. Ainda assim, os gastos dos candidatos e partidos serão elevados, porque a exigência será muito maior para chegar aos eleitores de modo digital. As campanhas eleitorais de 2024 exigiram maturidade e mobilização extensiva e intensiva.
O maior perigo está em se fechar para o debate político, ignorando argumentos e esclarecimentos, descartando a verdade para impor conceitos e preconceitos. Pior ainda: aprofundar inimizades na família movidos por enganos e medos, negando o caminho da justiça e da democracia.
O barretense tem o pleito de 2024 como oportunidade de exercício de cidadania plena.