Pleito mostra que deve haver mudança
O Diário - 25 de setembro de 2024
Pleito mostra que deve haver mudança
Compartilhar
Debates, sabatinas e programas eleitorais afetam hoje especialmente os políticos profissionais, levantando a tese que mudanças devem ser implantadas para os próximos pleitos, inclusive para presidência e governos estaduais em 2026. Os encontros dos candidatos atuais tem sido um tipo muito particular de “sincericídio”. A expressão significa uma espécie de verdade relativa, em que o indivíduo fala sem pensar, desconsiderando o que o outro sente ou deseja. Desse modo, significa expressar fatos e opiniões sem refletir sobre como aquilo pode afetar o mundo à sua volta. Em parte, a verdade relativa exposta por um candidato quer afetar – física, emocional e politicamente – o adversário. Se efetivamente “colar”, também pode chegar ao eleitor e cidadão.
As regras hoje são ruins e os programas eleitorais frágeis. O volume dos “comerciais” apresentados é desproporcional, com excesso de um e escassez de outro, num sistema baseado em “representatividade parlamentar federal” distante da realidade municipal.
O outro lado da moeda envolve tecnologia digital, redes sociais, inteligência artificial e influenciadores, num conjunto de “mentiras e falsidades” de um processo político ético, democrático e verdadeiro.
Não é pelo gosto de imitar Machado de Assis ou Eça de Queiroz, mas o barretense pode resgatar a sabedoria do cônego Arquimedes Gai e seus personagens Nhô Frô e Frajola para “tomar nota das frases e procedimentos dos políticos barretenses”.
Certo mesmo e novidade real, o pleito de 6 de outubro está próximo, obrigando o cidadão barretense a aprofundar no discernimento sobre sucessão no executivo e cadeira legislativa. Talvez venham mudanças para 2026. Mas antes de chegar lá, o eleitor tem o presente único, inadiável e imediato de votar bem.