A vida comunitária retrata sempre modelo político. O cidadão exerce seu direito de participação não somente no período eleitoral, mas principalmente quando ativa sua capacidade de observação dos diferentes movimentos políticos. Ora, política é sempre feita por humanos e tem efeito de uma pedra caindo num lago. Nunca deixa de produzir ondas. Um exemplo de ação política vem da assembleia legislativa bandeirante. A deputada estadual Dani Alonso defende um projeto de lei que declara o rodeio e outras modalidades esportivas e artísticas do setor como patrimônio cultural imaterial do estado. A postura da parlamentar é de coragem e vontade política, porque vem fazer frente ao barulho causado em conflito com as tradições culturais, folclóricas, esportivas, econômicas e sociais do interior paulista. As competições, a culinária, a dança e a música e o berrante colocam a festa de rodeio como “patrimônio cultural imaterial” em São Paulo. Ao defender o projeto de lei no Palácio 9 de Julho, a deputada Dani Alonso citou o rodeio barretense como exemplo da importância do setor para a cultura, o desenvolvimento e o lazer. “O rodeio é uma paixão do povo paulista e movimenta milhões de reais todos os anos, além de gerar emprego e renda para muitas famílias”, disse.

Não se advoga a defesa de maus tratos animais, nem desvirtuamento de regras esportivas e ausência de critérios de segurança. Entretanto, a política de defesa da vocação barretense deve ser acompanhada com atenção pelo cidadão, discernindo sempre os aliados dispostos a “combater o bom combate”. Separar a demagogia da democracia é tal como separar o “joio do trigo”.