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Pombas, maritacas e outros bichos

O Diário - 18 de março de 2025

Pombas, maritacas e outros bichos

Pombas, maritacas e outros bichos

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As mudanças climáticas e ambientais criaram novos cenários e modelos para as cidades. O caso barretense é notável. Nenhum carro hoje está “protegido” contra fezes de aves. Pode ser uma descarga completa ou apenas um sinal. Impressiona a atração exercida pelos veículos parados ou em movimento.

As maritacas abundam nos fios da cidade. Nenhum local – mesmo religiosos, místicos ou educacionais – está vedado à presença de pombas de diferentes tamanhos. Os especialistas dizem que os pombos gostam de concreto, mármore e pedra, preferindo construir ninhos ao lado de casas, edifícios e oficinas. O acesso fácil à “alimentação” fortalece a presença na comunidade. Não resta a menor dúvida que os pombos também se beneficiam do ambiente urbano pela falta de predadores naturais, como falcões e gaviões. Além disso, as aves ainda são boas em evitar objetos em movimento, como automóveis.

Tudo indica que as mudanças de cultura e florestas, matas e seringueiras provocaram aumento do número de maritacas na cidade. Ora em bairros com melhor arborização, ora até mesmo em residências rurais, as aves verdes aparecem em bando e fazendo um enorme barulho.

Os esforços de combate ao aedes continuam na agenda prioritária municipal, com acumulação de águas, buracos, temperatura elevada e terrenos baldios. O bicho transmissor da Dengue é efetivamente um grande inimigo público. Em algumas áreas, a presença de escorpião tem chamado a atenção. Na semana passada, um grilo invadiu o sexto andar de um prédio e foi um barulho desagradável.