A disfunção erétil consiste na incapacidade de atingir e manter a ereção peniana durante o ato sexual, sendo este um problema que afeta homens de diversas faixas etárias e que interfere na qualidade de vida e na autoestima, tanto do portador desse problema, quanto do casal. Este assunto ainda é considerado um tabu entre os homens, pois traz constrangimento e afeta diretamente no sentimento de virilidade destes. Também observamos a pressão imposta sobre o desempenho sexual, a qual objetiva em um ideal difícil de atingir, muitas vezes visto apenas em filmes pornográficos, nos quais ocorrem montagens e falsos desempenhos. Dentre as principais causas da disfunção erétil estão algumas doenças crônicas (diabetes e pressão alta não controlados de forma adequada), fatores psicológicos (principalmente o “medo” de não ter a ereção), estresse, ansiedade e hábitos ruins de vida, como o sedentarismo, tabagismo e demais vícios (como alcoolismo e uso de drogas, como a cocaína). Existem diferentes tipos de tratamentos para a impotência sexual, a depender da causa da impotência. Dentre eles, o mais utilizado é o uso de medicamentos, como o denominado sildenafila (Viagra) ou, mais popularmente chamado, “pílula azulzinha” e a tadalafila (Cialis). Um fato importante dessas medicações é que ela só faz efeito caso haja excitação. No entanto, o uso indiscriminado desses medicamentos, sem orientação médica, de forma recreativa ou associado a outras substâncias, como drogas ou alguns tipos de medicamentos, pode trazer prejuízos à saúde. O aumento desse comportamento se deve à curiosidade em saber os efeitos da medicação ou, frequentemente, pelo desejo em melhorar o desempenho sexual, aliviando o medo e a insegurança por não conseguirem uma ereção satisfatória quando esta for requisitada, o que traria grande constrangimento, em grande parte das vezes por pessoas que não precisariam usá-las. Portanto, sempre que houverem inseguranças ou problemas que afetem a ereção, é importante procurar ajuda médica, para que se possa investigar a causa da impotência sexual e, assim, sugerir o tratamento individualizado mais adequado. 

Giovana Thiemi Shibuya Honda, estudante do 10º período do curso de Medicina da FACISB, orientada pelo prof. Wesley Justino Magnabosco