Um pai é uma bênção e um pai que reza é abençoado. A jornalista Mariana Monteiro diz que “ser mãe é sofrer” e escuta como resposta que “ser pai é celebrar”. Um pai independe do tempo e da idade. Pode numa mesma época “ser pai, filho, neto e avô”. Há 3 pontos sustentando a condição de pai.

Primeira é a vocação. Um chamado de Deus para exercitar carisma, virtude e graças. Não quer dizer fé ou crença, mas significa transformar a vocação concedida pela misericórdia divina em atitude humana extraordinária. Um dom que se torna verdade.

Segunda é a partilha. Um pai é essencialmente a pessoa que promove a comunhão na casa, ensina e aprende, semeia e colhe, cativando sempre o espírito de união, fazendo da liderança um porto seguro e sólido.

Terceira é a esperança. Só se pode ser pai discernindo todo potencial de esperança. Porque se não acreditar na vida, nada faz. Apenas a partir de seu olhar sereno para o futuro está habilitado a gerar uma nova pessoa hoje. Somente a partir de sua escuta cuidadosa, assimila o meio de conter a poluição sonora.

Vocação, partilha e esperança são os alicerces do Pai. Em épocas de alta tecnologia, inteligência artificial, redes sociais, cenários virtuais e comunicação veloz, o pai deve ser mais amoroso, mais sensível e mais cuidadoso.

O pai barretense celebra uma data para melhorar seu próprio conhecimento, sabedoria e entusiasmo. Abba é uma palavra hebraica e significa “papai”, enfatizando uma íntima relação do filho com o pai. É uma palavra usada principalmente no contexto da oração e mostra a intimidade que existe entre a pessoa que reza e Deus.