A prefeitura de Barretos e as demais repartições municipais permanecem fechadas nesta segunda-feira (28), por força de decreto da prefeita Paula Lemos que estabeleceu a data como ponto facultativo referente ao Dia do Servidor Público.

 O decreto 12.179 estabelece que caberá “aos dirigentes dos órgãos e entidades, assim como aos secretários municipais, nas respectivas áreas de competência, assegurar a integral preservação e funcionamento dos serviços considerados essenciais”.

 Longe de desmerecer a carreira de servidor público e a conveniência de uma data comemorativa referente a esta classe profissional, cabe também a ressalva quanto à necessidade e oportunidade de suspender os serviços do município à população em diferentes setores.

 Parece óbvio, mas é necessário reafirmar que o fechamento de repartições, como escolas, postos de saúde e departamentos administrativos, resulta em transtornos para a população que depende desses serviços. Para muitos cidadãos, especialmente aqueles em situações de maior vulnerabilidade, a paralisação temporária significa, por exemplo, o adiamento de consultas médicas e outras necessidades urgentes, gerando frustração e atraso no atendimento.

 Esta prática infelizmente comum em milhares de cidades brasileiras – inclusive em Barretos – estabelece também uma gritante diferenciação em relação aos trabalhadores da iniciativa privada. Por mais que sejam realidades diversas, difícil sustentar argumento lógico – sob a luz da importância continuidade dos serviços públicos -  que justifiquem o fechamento de uma prefeitura inteira em razão de um ponto facultativo. Por maior que seja o merecimento de uma categoria profissional.