Refletindo sobre vovô, vovó e idosos
O Diário - 26 de julho de 2024
Refletindo sobre vovô, vovó e idosos
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A expressão do salmo 71 – na velhice, não me abandones - aponta a reflexão para o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos 2024. Deus nunca abandona os seus filhos; nem sequer quando a idade avançada e as forças já declinam, quando os cabelos ficam brancos e a função social diminui, quando a vida se torna menos produtiva e corre o risco de parecer inútil. O Senhor não olha para as aparências, nem desdenha escolher aqueles que, aos olhos de muitos, parecem irrelevantes. Não descarta pedra alguma; antes, as mais “velhas” são a base segura sobre a qual se podem apoiar as pedras “novas” para todas juntas, construírem o edifício espiritual. Os idosos em todos os lugares e épocas mostram que Deus continua sempre a nos mostrar a sua misericórdia.
O Papa Francisco recorda que, segundo a Bíblia, é sinal de bênção poder envelhecer. O sucessor de Pedro teve feito ao longo de seu pontificado memória constante para inclusão dos avôs e dos idosos no contexto familiar e social. Em 2021, abordou Eu Estou contigo todos os dias. Em 2022, focou “Dão fruto mesmo na velhice”. Em 2023 meditou “De geração em geração, a sua misericórdia. Em 2024, convocou “Na velhice, não me abandones”.
O idoso barretense soma 20.396 votos. O censo apurou 6.772 pessoas na faixa etária de 60 a 64 anos. O idoso barretense está presente no comércio, na indústria, nos serviços. Brilha na cultura, na arte e na comunicação social. Lideranças que são avôs, avós e idosos estão mobilizando sempre a comunidade, atuando em hospitais, associações, entidades e academia. Em novembro, o bispo diocesano dom Milton Kenan completa 61 anos de vida.
A figura ilustre de Monteiro Filho retrata fielmente toda simbologia do idoso barretense. O jornalista nasceu em 5 de novembro de 1938 e na festa litúrgica de Santa Maria Madalena estava na missa na catedral do Divino Espírito Santo para receber a eucaristia.