Ademais, com o novo e mais recente nicho do mercado – a era PET e seu vertiginoso crescimento, não podemos nos esquecer de que os mesmos problemas que afetam os humanos são acometidos por estes animais e os procedimentos de suas curas são paralelos aos dos humanos.

Assim, tudo do que falei anteriormente se aplica aos animais de pequeno e grande portes, não postergando a ideia de que uma indústria de proteínas viria complementar toda essa cadeia de atenção na área da saúde.

O mercado está aberto, compete aos nossos administradores essa visão futurista de descortino e arrojo na gestão pública, que tem a função primordial de dar suporte e provocar iniciativas do setor produtivo e privado.

Mas um outro setor da nossa economia e que também somos proeminentes a par da saúde, é o do turismo, mas antes preciso lembrar de que, nas modalidades turísticas existentes a do chamado “turismo da saúde” é também uma de suas fortes vertentes.

Alguns poderão de chamar de pessimista, como um grande número deles existente em nossa cidade, mas não podemos perder de vista que um dia a festa do peão passará!

Quando isso irá ocorrer não se pode precisar, mas no momento em que vivemos e nessa revolução cultural que assola o mundo todo com mudanças radicais no padrão de usos e costumes, associado ao assoberbado protecionismo que caminha célere em várias tendencias do comportamento, de repente tudo pode acontecer e aí, adeus ao nosso patrimônio cultural e turístico.

Querem um exemplo, o magnifico Jockey Club de São Paulo, nem digo o de Barretos porque já está morto, sepultado e virou pó, porém aquela grande estrutura que todos conhecem, nos moldes de outros congêneres, no Brasil e mundo afora, está cambaleante e perdendo vigor a cada dia, pelo fato do desinteresse de seus adeptos.

EVARISTO ANANIA DE PAULA

Advogado. Promotor de Justiça Aposentado