Mas retornando à questão da nossa Festa do Peão, imaginem se aparece e ganha força um movimento visando à proibição de sua prática e isso se torne realidade através de legislação específica.

Não me chamem de louco, mesmo porque conheço e curto nossa Festa desde os seus primórdios no Recinto Paulo de Lima Corrêa assistindo-lhe sentado no chão ao redor da cerca da arena e curtindo um de seus heróis da época, o “negrinho do Otavio” que não saía da residência de seu patrão o Sr. Otavio Barão, na esquina da residência de meus avós (21 x 26).

O Parque do Peão desde já precisa começar a ser redimensionado. Vejam, na atualidade estão por lá cerca de 6.000 jovens escoteiros brasileiros e alguns do exterior. A cidade toda está ganhando com isso, haja vista o movimento de hotéis, restaurantes e ônibus de fora circulando pela cidade.

Não percamos de vista os movimentos e público da Igreja Adventista, o Motorcycles, os vários eventos de competição da modalidade equestre, a contínua utilidade do espaço Berrantão e a partir deste ano, uma nova churrascaria prestes a inaugurar, tudo isso sem prejuízo das atividades do Barretos Park Hotel.

Aos poucos aquele parque vai se tornando multiuso e assim se consolidando como um espaço de turismo por excelência.

Por tudo isso, a ideia de (re)pensar Barretos desde já, mesmo porque sabemos que é um processo a longo prazo, mas que necessita ser meditado de imediato e em especial pelos nossos dirigentes, buscando alternativas que passam pela cidade inteligente, por um condomínio de “startups” (conjunto de empresas que tem como objetivo desenvolver modelos de negócios em ambientes de incerteza, considerando novos produtos, novos serviços ou mesmo novas plataformas de negócios). Concluindo entendo que urge um planejamento centrado em desenvolvimento e progresso coletivo.

EVARISTO ANANIA DE PAULA

Advogado. Promotor de Justiça Aposentado.