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Risco de retrocesso na saúde pública

O Diário - 26 de outubro de 2024

Risco de retrocesso na saúde pública

Risco de retrocesso na saúde pública

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A vacina contra a dengue está “sobrando” em Barretos, com apelos constantes das autoridades de saúde no sentido de que os pais levem os filhos – de 10 a 14 anos – aos postos para completarem a imunização.

Recomendada pelo Ministério da Saúde especificamente para esta faixa etária, a situação da vacina contra a dengue não é isolado. Infelizmente, trata-se de algo que vem sendo “alimentado” nos últimos anos.

O Brasil, que já foi referência mundial em campanhas de vacinação, enfrenta a queda alarmante nos índices de imunização, fato que compromete a saúde pública, reabrindo espaço para doenças antes erradicadas.

Entre os múltiplos fatores que podem ser apontados como responsáveis por tal “fenômeno” brasileiro em geral e barretense em particular, estão a desinformação e as fake news. Fundamental ressaltar que a desvalorização da imunização reflete também uma falta de educação sobre a importância das vacinas para a saúde coletiva.

Para superar tal quadro, é essencial que todos os níveis de governo e a sociedade civil trabalhem juntos em campanhas de informação, inclusive facilitando o acesso da população às vacinas. Do contrário, sem uma ação coordenada e eficaz, o Brasil corre o risco de retroceder décadas no combate a inúmeras doenças.