Saúde Mental e os impactos da pandemia
O Diário - 4 de dezembro de 2024
Maria Eduarda Franco de Paula, estudante do 8º período do curso de Medicina, orientada pelo prof. Eduardo Marcelo Cândido.
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A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças rápidas e desafiadoras para milhares de pessoas, afetando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar mental. Esse período de incertezas, perdas e isolamento intensificou quadros de ansiedade e depressão, afetando pessoas de todas as idades. Ansiedade e depressão, embora sejam problemas distintos, compartilham sintomas como alterações no sono, no apetite e na disposição, além de afetarem diretamente o humor e a concentração. Nos casos de ansiedade, há sinais específicos como preocupação excessiva, tensão muscular e falta de ar; já a depressão pode envolver tristeza contínua, desânimo, e perda de interesse nas atividades diárias. Além do isolamento, a sobrecarga emocional e o medo de infecção colaboraram para a exaustão mental. Diante destes sinais, especialmente quando persistem por mais de duas semanas, é essencial buscar orientação profissional. Tratamentos como a terapia cognitivo-comportamental, meditação e, em alguns casos, medicações prescritas têm se mostrado eficazes. Manter uma rotina saudável, com exercícios físicos, alimentação equilibrada e boa qualidade do sono, também é fundamental para o autocuidado e para a saúde emocional. A rede de apoio social tem papel essencial nesse processo: falar com amigos e familiares sobre sentimentos e frustrações ajuda a aliviar o peso do isolamento e do estresse. Cuidar da saúde mental deve ser uma prioridade para todos, especialmente neste momento desafiador, e reconhecer a importância de buscar ajuda é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada. Caso você ou alguém próximo experimente sintomas de ansiedade ou depressão, procure um profissional de saúde!. Isto pode ser o início de uma recuperação saudável.