Renato Feder esteve na premiação do concurso de redação e em reunião do CODEVAR

A cidade de Barretos recebeu nesta sexta-feira (6), a visita do secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, que cumpriu agenda na cidade, onde participou do encerramento do 12º concurso de redação realizado pela rede estadual de ensino e o Hospital de Amor. Já no período da tarde, realizou reunião com prefeitos do CODEVAR – Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Rio Grande.
Antes das agendas, concedeu entrevista ao vivo na Rádio O Diário Independente no programa Direto da Redação, onde abordou o trabalho de 17 meses realizado frente a pasta da secretaria estadual de educação. “Para atrair os jovens, principalmente no ensino médio, nós mudamos a grade escolar para tornar mais atrativo. Nós colocamos as matérias de educação financeira, empreendedorismo, liderança, oratória e programação de computador. Resultado a grade está mais atrativa e como resultado aumentamos a frequência escolar”, afirmou Feder.
Outra novidade, passada pelo secretário de Educação, é uma melhor formação dos professores para ministrar as aulas, uma semana antes de aplicar a matéria, recebendo inclusive o material pronto e após as explicações, os alunos recebem também a lição de casa no celular que é corrigida pela inteligência artificial. “O professor dá aula, mas a inteligência artificial ajuda ele. E todo final de bimestre, os alunos fazem a prova paulista, e os professores recebem os pontos que os alunos precisam melhorar. E no final do ano, as matérias que apresentarem evolução, os professores recebem um bônus de até 2 salários”, explicou.
Na entrevista, o secretário Renato Feder, elogiou o índice do IDEB das escolas municipais de Barretos que está acima da média do estado e nacional com nota mais que 7. “A rede municipal mostra o seu resultado, a rede estadual vem de resultado ruim aqui na região e temos que mudar. Acompanhamos escola a escola e já percebemos uma melhora”, afirmou.
Sobre as escolas cívico-militares, o secretário Renato Feder, disse que o Governo de São Paulo está tentando derrubar no Supremo Tribunal Federal a liminar que foi obtida pela APEOESP. “É um projeto de democracia, não é que o governo vai impor a escola cívico-militar. E o projeto só será implantado na escola que quiser ter o projeto, teremos votação entre os pais, alunos e professores, onde votam se a escola deverá ou não se tornar neste modelo”, finalizou.