Muitos me perguntam como ser livre e fazer o que tem vontade sem se preocupar com o que o outro irá pensar; ir ao trabalho de patinete, bike elétrica, fusca ou carro importado, sem se preocupar com o que os colegas pensarão. Primeiro, o que os outros pensam pertence aos outros e não a mim, sempre vão “encher o saco” ou pensar que estou quebrado, porque pouca coisa incomoda tanto os outros quanto uma pessoa livre, certa do que é. Esse é o maior insulto e talvez exista uma grande chance de você ter somente essa vida para ser feliz. Segundo, seja bom mesmo, mas muito bom no que faz (não sei se entendeu, eu escrevi muito bom mesmo), estudando muito livro, fazendo pós-graduação, não se acomodando, aproveitando seu tempo para aprender cada vez mais – e não em Facebook e Instagram. Com isso, sendo muito bom, o resto será menos importante ou no máximo, excêntrico, ou ainda diferente. Esses dois pontos, humildemente acho que são seu passaporte para a liberdade. Acho que já contei para amigos próximos essa história (parece até inventada, como tudo na vida), interessante. Estava atrasado para chegar ao aeroporto e o táxi para numa rua onde um caminhão bloqueava a passagem. Num dia normal isso já me deixaria estressado ou irritado. Mas apesar do horário, já fazia sol, estava um calor agradável na capital do estado. Peço ajuda, recebo, agradeço e as pessoas respondem sorrindo. Fico pensando o quanto gostei delas, empatia e o quanto no fundo as pessoas são boas. Ainda dentro do carro escuto no rádio “glimmer in the dust”, e Deus então fala comigo mais uma vez: EU sou as pessoas, diz ele. Continuo pensando nisso, Ele me lembra nessa fala direta (acredite ou não) que não adianta amar incondicionalmente e me buscar se não amar os outros... E depois disso você deve imaginar qual tem sido o meu desafio diário (ainda mais para a minha personalidade) da busca, do incômodo da vida, de se amar profundamente a Deus. Um ótimo domingo para você!