Ser diácono é um chamado a vocação de Deus, afirmam ordenados
Roberto José - 22 de março de 2025

Os diáconos Ronaldo, João Francisco e André durante ordenação na Catedral (Foto - Divulgação)
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Com a ordenação realizada a Diocese de Barretos passa a ter cinco diáconos
A Diocese de Barretos ordenou três novos diáconos, sendo dois permanentes e um provisório para atuarem na Igreja Católica durante celebração realizada na noite de sexta-feira (21), presidida pelo bispo Dom Milton Kenan Júnior na Catedral. Os novos diáconos, João Francisco Martins Teixeira, 61 anos, Ronaldo Willians, 60 anos, e André Pena Marcelino, 38 anos, afirmaram em entrevista que as suas ordenações é um chamado a vocação de Deus.
Um dos ordenados permanente, é o professor universitário, graduado em Matemática e pós-graduado em Sistema de Informação, João Francisco Martins Teixeira, 61 anos, que é casado com Adriana Rodrigues de Souza Teixeira há 36 anos e pai das filhas Viviane e Fernanda, com uma longa trajetória de atuação na Igreja Católica. “O diácono é o que está a serviço da Igreja e a serviço do povo. A minha caminhada na Igreja começou como pré-adolescente na Igreja São Benedito com o padre Gabriel, depois na Igreja São Luiz com o padre Sérgio e na paróquia do Rosário com o padre André Bortolameotti até vir para a Catedral, onde estou até hoje”, explicou João Francisco.
Outro diácono ordenado permanente, é o tenente reformado da Polícia Militar, Ronaldo Wilhians de Souza, 60 anos, que é bacharel em Direito, bacharel em Teologia e pós-graduado em ensino religioso. Casado há 37 anos com Ana Maria Correa de Souza é pai dos filhos Esmeraldo e Amanda. Atuante na Catedral há 10 anos, é coordenador dos Ministros da Eucaristia, coordenador do CPP e atua também como catequista de adultos. “É um chamado, a vocação vem de Deus. Passamos por um período de estudos, e chega um momento em que somos convidados. Tudo sob a luz do Espírito Santo. Somos diáconos permanentes por sermos casados, temos filhos e netos, e a nossa caminhada é de dois sacramentos, um da ordem e e outro do matrimônio. Temos o apoio da família e para sermos diáconos, necessitamos do aceite da esposa perante a Igreja Católica”, afirmou.
Já o diácono provisório, André Pena Marcelino, 38 anos, é bacharel em Administração de Empresas, tem formação em Filosofia e Teologia. Residiu de 2013 a 2017 na Comunidade Missionária Providência Santíssima em Mococa e de 2018 a 2022 em Brasília na casa de formação Divino Mestre onde estudou nos dois locais Filosofia e Teologia. Oriundo da comunidade Santo Antônio de Pádua do bairro Christiano Carvalho, hoje atua na Área Pastoral São José. “A ordenação é a realização de um chamado de Deus, que é algo que ouvimos muitas vezes na nossa adolescência e nossa juventude. Em breve, se for da vontade de Deus, irei concretizar essa trajetória com o sacerdócio”, disse o ordenado André Pena.
Segundo ele, dentro da Igreja Católica o trabalho executado por um diácono é diretamente servindo o altar e a caridades aos irmãos. “Na liturgia da Igreja, o diácono é aquele que proclama o Evangelho, que prepara as ofertas que serão transformadas depois na eucaristia e também aquele que leva a eucaristia aos irmãos”, destacou. Com a ordenação, a Diocese de Barretos passa a ter cinco diáconos, que estarão auxiliando os padres atuando em alguns sacramentos como o batismos, matrimônios, levar a eucaristia, dar bênçãos e fazer as exéquias.