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Terço no retrovisor do carro não pode ser amuleto

Diocese de Barretos - 16 de novembro de 2024

Terço no retrovisor do carro não pode ser amuleto

Terço no retrovisor do carro não pode ser amuleto

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(Por: Diácono Lombardi)

            É muito comum ver inúmeros carros com algum tipo de terço pendurado no retrovisor interno. Num primeiro momento se entende se tratar de um veículo propriedade de um cristão católico, pois a devoção ao Terço do santo Rosário é uma prática católica referente ao amor por Maria, a Mãe de Deus e nossa. Sabemos – e por isso aqui nem é preciso se alongar muito no assunto – que a oração do Terço é uma devoção que já dura há séculos, desde os anos 800.

            Apesar dessa antiguidade, essa prática não está fora de moda, pois continua sendo muito difundida e recomendada pela Igreja. Até, atualmente, há milhares de pessoas que acordam de madrugada para rezá-lo. Felizmente a oração do Terço acontece milhares e milhares de vezes por dia em todo o mundo nas suas 24 horas.

            É por isso que, nesse pequeno espaço, há esse convite para uma reflexão sobre proprietários de veículos que têm neles um tercinho pendurado ali no retrovisor interno, embora não costumem rezar terços, talvez nem o saibam fazer, ou apenas o fazem de vez em quando. Isso não deixa de demonstrar uma profissão de fé pública, um testemunho sobre sua fé católica e, portanto, elogiável. Mas não basta! Um contrassenso seria se colocar esse objeto ali como se fosse um amuleto, para proteger o veículo e seus ocupantes de acidentes, ou um pedido de proteção.

            O que é muito necessário é os católicos, que ainda tenham algum preconceito sobre a oração do Terço, entenderem que se trata de uma devoção das mais importantes e queridas por Maria, a Mãe de Deus e nossa. Em Fátima (Portugal), ela pessoalmente recomendou que precisamos rezar o Terço todos os dias. Sua oração não demora tanto, talvez uns vinte minutinhos, mas é uma fonte de graças para quem o faz e para tanta gente.