Todo candidato tem oportunidade inédita
O Diário - 1 de agosto de 2024
Todo candidato tem oportunidade inédita
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O candidato barretense ao legislativo tem oportunidade inédita, histórica e pessoal. A campanha significa um “curso superior” de curtíssima duração, que oferece um diploma para os aprovados e uma rica experiência de todos interessados em “conhecer a cidade, o cidadão e a si mesmo”. A campanha eleitoral é viver a política em sua arte de contato e de criatividade, sua ciência de marketing e seu conhecimento de natureza humana. Não é preciso ser médico para saber de dor. Não é preciso ser psicólogo para entender de tristeza. Não é preciso ser um craque para gostar de futebol. Mas ser candidato implica em pedir. Nenhum eleitor tem obrigação de saber que “você é candidato”, muito menos para assimilar o motivo. Todo candidato tem o direito de pedir voto ao eleitor, inclusive apresentando argumentos humanos, sociais e motivacionais. Todo candidato tem que andar, conversar e escutar. Tudo muito. Precisa saber dar, discernir com inteligência e descobrir a realidade do cenário que está vivendo.
Usar as redes sociais é fundamental. Aparecer nos horários de rádio e TV é essencial. O detalhe está no contato constante com a cidade e o cidadão. Quem postula uma cadeira no parlamento deve circular muito de modo pessoal, porque eleito vai atuar num colegiado. O candidato a prefeito deve fazer campanha sempre acompanhado, mostrando apoio e aliança, porque é uma cadeira única no executivo.
Todo candidato deve prestar contas à justiça eleitoral e ao partido por norma legislativa. Mas a principal conta é interior, ao próprio coração, reunindo coragem para aprender, assimilar e partilhar. É uma grande oportunidade para conhecer o “pulsar” da comunidade, o pensar do outro e conhecer a si mesmo, como recomenda a filosofia e a espiritualidade.
O legislativo é o primeiro dos poderes e sua força está em sua diversidade, necessidade e habilidade de seus membros. Passar no vestibular eleitoral de 6 de outubro e merecer o diploma de eleito é uma prova que envolve fatores externos e até mesmo proporcionalidade partidária. Mas ser o melhor candidato depende apenas de cada um dos concorrentes.