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Transplante de córnea e sua contribuição ao retorno da visão

O Diário - 25 de julho de 2024

Transplante de córnea e sua contribuição ao retorno da visão

Maria Vitória Marconi Cardoso Lombardi, estudante do 1º período do curso de medicina da FACISB, orientada pelo prof. Rodrigo Chaves Ribeiro

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A deficiência visual é bastante recorrente na sociedade brasileira, visto que uma parcela considerável da população faz uso de óculos, lentes de contato ou realizam outros tratamentos oculares. Diante disso, atualmente, há pacientes que necessitam do transplante de córnea na reabilitação visual.

O transplante de córnea é a substituição de uma córnea doente pela de um doador. A córnea é a camada transparente na frente do olho em formato de lente, e realmente tem uma função de lente. Mas ela pode se tornar opaca ou com alteração do formato, que só uma substituição poderia corrigir.

O transplante é indicado para pessoas que já possuem alguma deficiência na visão como é o caso da ceratocone (condição em que a córnea se curva para fora), e  que um tratamento conservador prévio não foi efetivo, pois o transplante é considerado  complexo, devido às questões de delicadeza do procedimento é o risco de rejeição (processo onde as células de defesa do paciente atacam a córnea transplantada).

Para ser doador o indivíduo deve estar na faixa etária de 2 a 80 anos, mas não se pode doar a córnea estando em vida, não necessita de exames para compatibilidade entre as pessoas e, também, não há restrições de pessoas que usavam óculos, possuíam catarata ou até mesmo cegueira causada por diabetes e glaucoma. Mas tem que haver o consentimento da família para a doação, por isso que todos cidadãos deveriam se declarar à família se seriam doadores de órgãos.

A pessoa que precisa de uma córnea nova, primeiramente vai entrar numa fila de espera única, e deve aguardar a chegada de sua vez. Esse processo de organização é da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde. O procedimento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Maria Vitória Marconi Cardoso Lombardi, estudante do 1º período do curso de medicina da FACISB, orientada pelo prof. Rodrigo Chaves Ribeiro