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Tudo pode ser convertido em oração

Diocese de Barretos - 25 de outubro de 2024

Tudo pode ser convertido em oração

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Até o sono! Dedicar as horas necessárias ao sono, pensar em Deus ao dormir, ao despertar, tudo isso é oração. Entretanto, converter tudo em oração não significa que não se precisa mais ir à Igreja, meditar a Palavra de Deus ou fazer a oração mental. Há pessoas que até vão no fim do dia a uma capela do Santíssimo para um momento de louvor e agradecimento, depois de um dia exaustivo dia de trabalho.

Às vezes o cansaço impede de se conversar com Deus, não se consegue raciocinar direito, como orar, as palavras não vêm. São Josemaria nos ensina que, ao se pôr na presença de Deus e dizer “Senhor, não sei rezar”, pode ter certeza que já está orando. É só falar o que vier à cabeça e no coração. A relação com Deus deve ser íntima. Peça-se sua bênção, adore-o, suplique o que precisar, interceda em favor de outros, dê graças por tudo, louve.

Além das orações espontâneas, Deus também se encarregou de nos deixar diversas orações que nos ajudam a falar tudo o que há de importante a ser dito na nossa relação com ele. “Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos lhe pediu: ´Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos´» (lc 11,11. Em resposta ao pedido, o Senhor ensina a toda a humanidade a oração cristã fundamental e completa, o Pai-Nosso, que provavelmente era a oração que Jesus estava fazendo ao Pai naquele momento em que foi abordado. Que não passemos um único dia sem recitar esse tesouro em forma de oração!

Vale destacar que Jesus nos ensinou a rezar não apenas com a oração do Pai-Nosso, mas também com o exemplo. No Evangelho, encontramos diversas passagens em que Jesus está em oração. Nos momentos fortes de sua missão, ele ora: antes de escolher e chamar os doze apóstolos, antes que Pedro o confesse como “Cristo de Deus” e antes da Paixão, por exemplo, e até na cruz.

Saberemos se a nossa oração pessoa está correta se ela nos ajuda a amadurecer nos valores, a nos comprometer com a missão da Igreja, a nos animar na participação comunitária, a nos abrir ao compromisso de amor ao próximo.

Este contato amigo anima à conversão, à retomada do projeto de vida, ao desejo de santidade, ao discernimento vocacionar, ao compromisso com os mais pobres e sofredores, ao envolvimento na comunidade, ao fortalecimento da fé, da esperança e do amor.

Por fim, devemos lembrar que temos outros amigos lá no céu: os santos e santas, e mesmo os anjos. São nossos intercessores, pois estão juntinho de Deus. Maria, mãe de Deus e nossa, é uma grande intercessora. Ela ensinou Jesus a rezar. Nos céus, pede por nós, “agora e na hora de nossa morte” (fonte: Laços de Vida, CNBB).