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VÍDEO: Caso de idosa assassinada pode ter desfecho neste ano

importacao - 9 de agosto de 2021

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O assassinato da senhora Maria José Camargo da Silva pode ter desfecho neste ano. A expectativa é do advogado Chafei Amsei Neto, contratado pela família para a função de assistente de acusação e acompanhar o caso em Barretos. O  acusado pelo crime está preso por tráfico de drogas, mas responderá por latrocínio - roubo seguido de morte e, por esse motivo, não irá a juri popular.


"Acreditamos que até o final desse ano tenha a audiência de instrução e julgamento conforme prevê a legislação", disse o advogado.  A pena prevista para o crime de latrocínio é de 20 a 30 anos de prisão."O devido processo legal deve ser respeitado em qualquer esfera e o acusado tem o direito à defesa,  mas acreditamos que a justiça seja alcançada na forma proposta pelo Ministério Público", comentou Chafei. Segundo ele, os indícios de autoria e materialidade são relevantes o suficiente para chegar a uma eventual condenação.
 

VIOLÊNCIA: O crime aconteceu em 6 de junho de 2019 e a  aposentada morreu no dia 13 de junho após período de internação na UTI da Santa Casa. Um inquérito arquivado apontou a causa da morte como acidente doméstico. "A família nunca concordou com a versão de morte natural e, após um grande apelo social, o inquérito foi reaberto com diligências até chegar na suposta autoria do crime e o Ministério Público oferecer a denúncia acatada pelo juiz", destacou Chafei. 


Atualmente o processo está em fase de citação do réu para que se defenda das acusações. As novas evidências apontaram  que no dia 6 de junho, a vítima abriu o portão para uma pessoa conhecida que a golpeou e levou uma televisão. A polícia chegou ao acusado em razão de ter feito um serviço recente de pintura no imóvel. "A família levou todas as informações  para a polícia civil que reabriu as investigações", destacou o advogado.


LUTA: Inconformada com o arquivamento, a família fez campanhas,  buscou informações  e promoveu ações para desvendar o crime. Para o advogado, em análise mais detalhada é possível chegar a conclusão de que não se trata de acidente doméstico devido à gravidade dos ferimentos.


Em sua opinião, houve um prejuízo investigatório com lacuna entre 2019 e 2021.  "A família foi preponderante e por meios próprios iniciou uma investigação particular, reuniu indícios, provas e depoimentos que motivaram a reabertura do caso", finalizou.

 

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