O acesso à anticoncepção é um dos avanços mais significativos na saúde reprodutiva das mulheres nas últimas décadas. A possibilidade de escolher o momento ideal em que se deseja ter filhos é fundamental para a autonomia feminina, possibilitando assim o planejamento familiar. Atualmente, o mercado farmaceutico disponibiliza vários tipo de métodos contraceptivos, sendo alguns deles: 1) Pílula combinada – composição: hormonal – benefícios: alta eficácia se usada corretamente, regula o ciclo menstrual e reduz cólicas e acne – desvantagens: não protege conta doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), pode causar dor de cabeça, nauseas e risco de trombose; 2) Mini pílula – composição: hormonal – benefícios: pode ser usada por mulheres em amamentação e indicada para portadoras de endometriose – desvantagens: menstruação irregular, dor de cabeça, náusea e alteração de humor; 3) Preservativo – composição: látex – benefícios: facil acesso, sem efeitos hormonais e protege contra ISTs – desvantagens: pode romper; 4) Endoceptivo DIU (dispositivo intrauterino) – composição: Cobre 380A ou hormonal – benefícios: longa duração e não depende da rotina diária – desvantagens: pode causar desconforto, aumento do fluxo menstrual e não protege contra ISTs; 5) Implante subcutâneo (Implanon) – composição: hormonal – benefícios: longa duração – desvantagens: pode causar alterações no ciclo mentrual e acne, além de não proteger contra ISTs. Diante da infinidade de recursos presentes no mercado, a escolha do método ideial requer a orientação profissional de um médico, analisando as necessidade individuais do usuário como estilo de vida, contra-indicações e possiveis efeitos colaterais.

Maria Eduarda Perli Julian – estudante do 4º período do curso de medicina da FACISB, orientada pelo prof. Robson Aparecido dos Santos Boni