Sempre atual e preocupante no mundo é a questão do patriotismo.

Ele significa amor à Pátria, aos símbolos nacionais (bandeira, hinos, brasões e vultos históricos).

Então o que é amor a Pátria? Muito simples: o respeito às leis, aos direitos humanos, ao trabalho honesto e contínuo. Por meio de um conjunto de atitudes de devoção para com a nação e pela participação socioeducacional, pode-se identificar um autêntico cidadão patriota. Mais fácil entender: é aquele que ama seu país e procura servi-lo da melhor forma possível com sentimento voluntário e genuíno de pertencimento. Ele ama sinceramente os heróis e os pais fundadores da nação, suas riquezas naturais e compartilha com todos que fazem o mesmo. Pode-se traduzir o patriotismo, com o verdadeiro amor pelo próprio país, identificação nacional e preocupação com nossos compatriotas.

Quem teve esse ensinamento na escola, segue-o pela vida afora. Aprende-se na família? Em casa com os pais? Difícil saber! Na conclusão de que o pai ou a mãe não aprenderam, como vão ensinar? “Menino, não jogue papel na rua; o lugar de casca de banana, do invólucro do chocolate e do sorvete é no lixo!”

Este descaso atual para com os valores pátrios promove o enfraquecimento de  conceitos tradicionais, como por exemplo, a família, sociedade, religião, propriedade, opinião, arte e cultura de todas as formas. Em um minucioso raciocínio, pode-se ir mais longe. Um bom estudante é um patriota? E um bom pai de família? Por acaso pode-se dizer que o gari é um patriota? Sim! Se cumpre seu trabalho com amor e eficiência, é um deles.

Já dizia meu pai ao direcionar a vida de seus oito filhos, no papel de pai/mãe: “você não precisa ser um herói de guerra ou um cientista para ser um patriota.  Pode ser um bom pedreiro, um tratorista ou um médico, desde que respeite as leis vigentes.”

O bom patriota é aquele que cumpre o dever no dia a dia, com respeito à liberdade e direitos de seu próximo.

“Por este caminho, seremos sempre um dentro de nossa imensa diversidade e riquezas naturais tão cobiçadas e invejadas pelo mundo inteiro.”

Amor a Pátria é a conscientização de que nós e ela somos um.

Rosa Carneiro é empresária e presidente da Academia Barretense de Cultura