Os barretenses sentem como ficou impossível saber tudo o que acontece num dia. O volume e a velocidade escrevem uma nova história a todo instante. Cada momento é diferente. Os dados, informações, revelações, contatos, fatos criados e inventados, formam um conjunto surpreendentemente incalculável.

O Papa Francisco ofereceu uma pista preciosa para “conviver” com a avalanche de dados e informações contemporâneas. A orientação é discernimento. Discernir é um ato importante, pois as escolhas constituem uma parte essencial da vida. Discernir as escolhas.

A instrução do santo padre é oportuna para católicos ou não, estrangeiros e barretenses, casados e viúvos. O discernimento se apresenta como um exercício de inteligência, uma prática de perícia e inclusive de vontade, para reconhecer o momento favorável: são estas as condições para fazer uma boa escolha.

O que você precisa saber passa a ser uma escolha interior, consciente e de habilidade, diante das “tempestades e torrentes” extraordinárias. A decisão de cisão está sempre no cifrão. O discurso em curso afeta o percurso. A conversão reduz a versão da tensão. O ato político não é erótico. O perfeito no sujeito precisa considerar o jeito.

Os barretenses percebem a necessidade de discernimento, especialmente em função dos desafios avassaladores do cotidiano, diante dos transtornos ambientais, ecológicos e sociais, afetando condições de mobilidade, de alimentação e de saúde. Os perigos, entretanto, não devem “roubar” a esperança da comunidade.